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Poetizar o viver é retratar realidades com arte e encantamento.
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Imagem: Google



A alma

Texto real, nomes fictícios.

Véspera de Natal, as famílias reúnem-se para confraternizar, uns conversam, outros bebem, as crianças brincam com os presentes, enfim uma noite de alegrias.

Mas, "surgiu" uma alma...

Após a comilança e a festança, é chegado o momento da volta para casa; Então, como havia bebido Zé deu o carro para a sua esposa Josefina dirigir, e ambos foram para casa; o trajeto poderia ser feito de 2 formas: no modo normal ou no modo atalho; Josefina optou pelo modo atalho, ao que Zé falou:
- Vai pela rua do cemitério?!
- É mais rápido! Retrucou Josefina.

Pois bem! Quando entraram na rua do cemitério e chegaram nas lombadas (em frente ao lar dos desencarnados) eis que no silêncio da noite ouve-se um enorme grito pelo lado de dentro do sepulcrário.

- Uuuuuuuuuuuuaaaaaaaaarrrrrggggghhhhh!!!!!!!!!!!

Foi o suficiente para Zé entrar em pânico dentro do carro e bradar para Josefina:
- Uma alma! Aceleeeeera, aceleeeeeera, vamos "Fina", aceleeeeera!!!

Josefina, aos prantos de tanto rir, em vão, tenta acalmar o Zé.
- Calma Zé! Alma não grita. Deve ser o vigilante fazendo brincadeira... (risos)

Porém, não houve acordo com o Zé; e, assim, chegaram em sua residência; Josefina as gargalhadas e o pobre do Zé, como se diz popularmente - mais branco que parede - de tanto medo.

E assim, toda a família ficou conhecendo o ponto fraco do Zé: medo de alma. E essa história foi o suficiente para animar o churrasco da família no dia de Natal, hahaha.

Alvaniza Macedo
27/12/2019





 
Alvaniza Macedo
Enviado por Alvaniza Macedo em 27/12/2019
Alterado em 18/08/2020
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